sábado, 22 de dezembro de 2007

El Amor en los Tiempos del Cólera

pôster nacional
'Estendendo-se por meio século na complexa, mágica e sensual cidade de Cartagena, na Colômbia, este épico romântico arrebatador nos traz a história de um homem que espera mais de 50 anos por aquela que é seu verdadeiro amor'. Assisti ontem. Trata-se de um belo filme, realmente belo (roteiro&imagens), mas deixa um questionamento no ar...será real e possível esse eterno amor que o Florentino Ariza, poeta e telegrafista, nutre por Fermina Daza? Não questiono os personagens do Gabriel García Márquez e sim o amor humano...ele realmente resiste a tudo? Ou até ele é perecível? Ou as pessoas não sabem amar de verdade? Muitas perguntas, poucas respostas...acho que vou ver mais uma vez pra me inspirar e conseguir aquilo que falta. E o que falta?

pôster internacional do filme
[...]


Pessoas especiais são raras no mundo, mas ainda assim, vez por outra, surgem algumas para mostrar que é possível ter contato com a pureza humana. Poema que fizeram pra mim e agora divido com vcs:


"Eu o vi,
E como quem pudesse enxergar o silêncio eu o compreendi
Aquela mudez sensivel aos ouvidos eu bem entendi e não me defendi,
Estático e projetado para uma tela de cinema, assim eu o vi
Como quem vê uma esfinge olhando para o norte em busca do sol
Como quem sente o arrepio na fina estampa do corpo
Eu o senti, parado, hipnotizado e cego
Mas profundamente ligado dentro de mim".


[...]


De férias! Agora é tempo de descansar, ler muito, ir a cinema, teatro, exposição, show...tempo de nutrir a cultura!

5 comentários:

Jamile disse...

Não sei o que falta para as outras pessoas, mas pra mim... Acho que falta um Florentino Ariza na minha vida!

E a gente ia se entender mto bem, pq eu sou bem disposta a morrer de amor! ^.^

Unknown disse...

Nao vi o filme, mas o livro é uma das obras mais perfeitas de Gabo. Já estou sonhando em ver esse amor materializado no cinema. Falta pouco!!

Unknown disse...

Acho que as pessoas não sabem amar, definitivamente...
=]

Unknown disse...

É preciso perguntar se estamos sinceramente dispostos a se entregar verdadeiramente ao amor? Não acredito que ele seja perecível, que acabe ou que seja uma ilusão. Prefiro entender que somos nós o errôneo nesta situação, cujo qual, não sabemos doar e nem estamos preparados para as renúncias do cotidiano e da vida. Amor é entrega, dedicação, espera, é estado de graça (como no filme), é coisa indefinida paras as mesquinhezas humanas. Acredito que o que hoje há é confusão, é desordem sentimental, não é que não saibamos amar, é que não estamos preparados a viver o amor como tal exige.

Filipe Duarte disse...

dormi o filme inteiro...

=]